Vitória Justa na Taça - Triplete conquistado

Jogou-se este sábado a Final da Taça do Distrito de Évora entre União de Montemor e Cabeção e Benfica, equipas que proporcionaram um fantástico espetáculo de futsal onde o GUS venceu por 6-3 após prolongamento.
O primeiro tempo mostrou um GUS dominador, com uma linha muito alta de pressão, não deixando o adversário jogar. Por seu lado o Cabeção defendia com linhas muito baixas, tentando surpreender em rápidos contra ataques. A figura foi João Freire (GR do Cabeção) que fez 9 defesas de grande nível, evitando que o União dilata-se de uma forma irreversível o marcador logo no primeiro tempo. Maradona fez 1-0 e logo depois Vítor Pinto com um remate fantástico faz entrar a bola de uma forma CLARISSIMA (até confirmado pelos próprios adeptos de Cabeção ao Intervalo), porém o árbitro da partida não valida, afirmando que a bola não terá entrado (este lance teria influência no resultado pois o jogo não iria a prolongamento, nem teriam havido casos como acabaram por haver). Adiante… O intervalo chegava com 1-0, resultado que, no momento, era muito curto para o que se estava a passar em campo.
O 2º tempo, mostrou um cabeção a arriscar mais, subiu um pouco as linhas e começou a dividir mais o jogo, beneficiando também de um União que, começou a cometer erros na circulação de bola e perdendo um pouco a capacidade de pressão. Ainda assim, foi sempre o GUS que tentou assumir as despesas do jogo chegando ao 2-0 por David Malveira após um enorme passe de Fábio Direitinho. O jogo parecia controlado, no entanto um penalti assinalado contra o GUS daria ao Tó Carmo e ao cabeção o 2-1. (E pergunto eu, a bola bateu no braço ou no peito do Ernesto Caeiro? e o lance foi dentro ou fora da área?? Não quero alimentar polémicas, mas eu estava muito muito perto do lance…). Este golo relançou o Cabeção que acreditou ainda mais e o jogo estava nesse momento partido, podendo dar golo para qualquer lado. Apareceu para o GUS por Telmo Mendes fazendo o 3-1 quando faltavam 7 minutos para o final. No entanto os rapazes de Cabeção não desistem nunca e numa boa jogada de contra ataque reduzem para 3-2 novamente por Tó Carmo e a 40 segundos do final, chegam mesmo ao empate após um ressalto na linha, um remate defendido por Morais e uma recarga ao 2º poste de Diogo Lopes, levando o jogo para prolongamento.
O prolongamento mostrou um GUS de novo de mangas arregaçadas, chegando ao 4-3 rapidamente após um canto ensaiado e que saiu na perfeição (trabalho destes jogadores nos treinos veio ao de cima) por intermédio de Fábio Direitinho. Pouco depois o lance que criou muita muita polémica e confusão, um contra ataque rápido do Cabeção com a bola a ser colocada na área, onde Hugo Nunes, com ou sem intenção, toca a bola com o braço e o árbitro nada assinala, a bola sobra para o União que no contra ataque faz por Ernesto Caeiro o 5-3. (Falta sim, admito, penalti e 2º cartão amarelo ao Hugo, é um facto. No entanto, momentos antes, Tó Cunha joga também a bola com a mão junto á linha e nesse momento também nada foi assinalado e nesse lance seria a 6ª falta e consequente livre de 10 metros). Se os jogadores do Cabeção e Benfica não têm culpa de não ter sido assinalada a mão, os do GUS ainda menos e o jogo continuou e o golo surgiu. Nesse momento os ânimos ficaram isaltados mas não vale a pena falar sobre isso, apenas referir que o União chegaria ainda ao 6-3 com David Malveira a bisar após um contra ataque muito rápido e com os jogadores de Cabeção já de braços caídos.
Na minha opinião, vitória extremamente justa dos Unionistas que foram mais maduros, serenos, experientes, sabendo sofrer quando foi preciso e jogando quase sempre bem. O Cabeção e Benfica foi um duro opositor, uma equipa jovem e cheia de qualidade e raça, vendeu cara a derrota. Parabéns as duas equipas que foram enormes dentro da quadra.
Na bancada estiveram adeptos fantásticos das duas equipas que deram ainda mais colorido a um bonito jogo, mas a mim cabe-me falar dos adeptos unionistas que estiveram no Pavilhão e que foram o nosso 6º jogador. Um ENORME OBRIDADO A TODOS ELES.